Criar um Site Grátis Fantástico
Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Google-Translate-Portuguese to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese
Enquete!!!
O que é mais grave na educação pública?
Baixos salários
Falta material pedagógico
Falta de reciclagem prof.
Cultura familiar pobre
Iniciativa politicas publ
Grade curricular velha
Estrutura mal admnistrada
Todas as opções?
Ver Resultados

Rating: 2.7/5 (34 votos)




ONLINE
1





Partilhe esta Página




Alguns problemas de Aprendizagem - Sintomas
Alguns problemas de Aprendizagem - Sintomas


Sabemos que a aprendizagem é o resultado da estimulação do ambiente sobre o indivíduo já maduro, que se expressa diante de uma situação-problema, so a forma de uma mudança no comportamento em função da experiência. Ainda que as pessoas restrinjam o conceito de aprendizagem aos fenômenos ocorridos na escola, como resultado de ensino, o que muita gente não associa, são um conjunto de 3 fatores indispensáveis para que haja de fato, o aprendizado: os hábitos que formamos, os aspectos de nossa vida afetiva e a  assimilação de valores culturais, ligados diretamente aos aspectos funcionais, resultantes da estimulação ambiental recebida pelo indivíduo no decorrer da vida. Então, os fatores, psicomotor, físico, social e psicológico são aí, os principais motores para que haja aprendizagem, contando claro, com o principal deles, que é o fator emocional que depende grande parte dos mecanismos para o aprender.

Vou explicitar aqui alguns dos vários e vários problemas de aprendizagem que acredito que possam ajudar um pouco mais na identificação deles: 

Dificuldades na Fala:

Causas: São várias as causas  dos distúrbios  da fala: 

  • Defeitos anatômicos ou funcionamento fisiológico anormal dos maxilares, da língua e do véu palatal;
  • Sentimentos, emoções ou atitudes perturbadoras;
  • Conceitos inadequados do "eu";
  • Hábitos de linguagem defeituosos;
  • Dificuldade de adaptação ao ambiente.
Quando é considerada defeituosa? 
  • Voz débil;
  • Baixa inteligibilidade de fala devido à má articulação;
  • Baixa inteligibilidade da fala ocasionada por lapsos de gramática (léxicos e de sintaxe);
  • Fala desagradável para o ouvinte;
  • Características da fala e da voz que incomodam porque apresentam muita diferença em relação aos padrões normais de idade e sexo;
  • fala acompanhada de sons que perturbam, de gestos e caretas.
Na escola, qualquer distúrbio da fala atinge grande importância e deve ser detectado o mais cedo possível, porque os problemas orais geralmente são transferidos para a escrita. 
A visita a um fonoaudiólogo é indispensável  e se houver a suspeita de que as dificuldades de fala são de causas orgânicas, o fonoaudiólogo encaminhará a criança ao foniatra, para que ele faça o diagnóstico e prescreva o tratamento necessário. 

MUDEZ:

Incapacidade de articular palavras, geralmente decorrente de transtornos do sistema nervoso central, atingindo a formulação e a coordenação das idéias e impedindo a sua transmissão em forma de comunicação verbal. 
Em boa parte dos casos, a mudez decorre de problemas na audição. Quando a criança fica surda em uma idade anterior àquela em que adquire a linguagem, ela não aprende a falar, a não ser que receba tratamento especializado. Se a surdez ocorrer antes dos 5 anos, mesmo que seja parcial, provocará dificuldades na fala, porque com o tempo, a criança esquece o que já havia adquirido. Nesse caso, é preciso proporcionar-lhe um novo aprendizado, com base nos sentidos da visão e do tato. 
Certos tipos de distúrbio cerebral também podem causar a mudez porque impedem que a criança ultrapasse a fase do choro ou do balbucio. 
Também os fatores físicos podem prejudicar a fala de tal modo que impossibilita a comunicação e ao perceber que o indivíduo não é compreendido, ele deixa de falar, configurando um quadro de mutismo como reação psicológica. É o caso de crianças que tem distrofia muscular, lábio leporino (principalmente quando acompanhado de defeito no céu da boca), dentição mal implantada ou rinolalia. 
Há algumas crianças que não evoluem na fala por falta de oportunidade. Ficam muito tempo sozinhas ou mal acompanhadas, sem a estimulação e o afeto necessários. Se até os 18 meses não disserem palavra alguma, nem balbuciarem, precisarão de tratamento especializado. O
Outra forma de mudez psicológica ou emocional é a eletiva, um quadro que caracteriza a negação da fala pela criança somente em certas situações e com determinadas pessoas "selecionadas" por ela. 
Em outros casos ainda, podem escolher optar pelo silêncio total para usá-lo como arma contra seus educadores. Isso acontece quando os pais, ansiosos e perfeccionistas, pressionam o filho para que fale  o quanto antes e exigem sempre o máximo de seu aprendizado. Quando a criança pronuncia alguma palavra errada, fazem com que ela repita até acertar. Para fugir disso tudo, ela emudece. 
As vezes, encontramos casos onde as crianças só falam ou falam mais consigo mesmas (esquizofrenia infantil). Ela vive tão isolada do exterior que não tem o que comunicar. Fecha-se em seu próprio mundo de fantasia e conversa só com seres imaginários. 
A mudez também é encontrada em crianças portadoras de autismo. Quando elas falam, fazem-no consigo mesmas. Na linguagem, apresentam dificuldades em distinguir o "sim" do "não", o "você" do "eu" e nem sempre conseguem formar sentenças, mesmo quando têm vocabulário suficiente. 
Há também casos onde a criança não fala porque  está sob forte tensão ou sofreu algum trauma psíquico, como um grande susto ou um ataque sexual, perda de ente querido, etc...

ATRASO NA LINGUAGEM:

     Muito há sobre o que comentar à esse respeito, principalmente que muita gente ainda pensa que a criança que começa a falar depois da época considerada "normal", será pouco inteligente, mas essa afirmação é relevante, porque certas crianças têm sua fala atrasada por diversos motivos que às vezes, são transitórios. A partir dos 14 meses, já é capaz de pronunciar palavras com significados, mas a estrutura da língua só é apta aos 3 anos. Se isso não ocorre, poderemos definir uma forma de atraso na linguagem. Em algumas crianças, esse atraso só é superado depois dos 4 anos de idade. Em outras, o problema é transformado em distúrbio específico de articulação durante alguns anos e depois é resolvido de uma forma natural ou por meio de um tratamento especializado. Problemas auditivos interferem com freqüência nos casos de atraso na linguagem, mas o fator emocional é o top da lista. Nesse distúrbio, os motivos podem ser vários: traumas, carência afetiva, superproteção, uso de outro idioma em casa, etc...
     Há alguns casos, onde as crianças recebem mimos demasiadamente, cujos desejos são atendidos prontamente. Essas crianças não se expressam porque simplesmente não querem ou não necessitam. As que vivem em orfanatos, casas assistenciais, ongs, hospitais, também não tem em geral quem as ouça, muito menos, são estimuladas a falar, e portanto, podem ficar com atraso na linguagem. 


PROBLEMAS DE ARTICULAÇÃO:

      Na fase pré-escolar, a maioria das crianças ainda apresentam alguma dificuldade em articular determinados sons e isso é normal, porque somente pelos 7 ou 8 anos, é que os órgãos da fala têm maturidade suficiente para produzir todos os sons lingüísticos. As consoantes que exigem maior controle motor são as últimas a serem aprendidas, vejam o quadro a seguir para visualizarem melhor o que estou dizendo:
IDADE                                              CONSOANTES QUE ARTICULA:                                                               
3 ANOS    M    -     N     -     P 
4 ANOS    B    -     K     -     G     -      L 
5 ANOS    NG   -    D
6 ANOS    L     -    R    -      T     -      CH     -     CR     -     DR    -     CL     -     BL      -      GL 
7 ANOS    V    -     J     -     S     -       Z       -     TR     -     ST     -     SL     -     SP 
As crianças com mais de 7 anos, que não conseguem pronunciar corretamente todas as consoantes e suas combinações, aprensentam aí, um problema de articulação.  Esse dsitúrbio se aprensenta de maneiras distintas como veremos a seguir
 

DISLALIA

    Se trata da omissão, substituição, distorção ou acréscimo de sons na palavra falada, falhas de articulação que podem ser de origem orgânica (defeitos na arcada dentária, lábio leporino, freio da língua curto, língua de tanho acima do normal) ou funcional (a criança não sabe mudar a posição da língua e dos lábios). A dislalia que não tem causa orgânica (funcional), pode ser manifestar em filhos caçulas, por terem uma posição importante na família e por não necessitarem de muito esforço para serem  compreendidos. Os caçulas tendem geralmente, em conservarem as formas de articulação infantis e quando entram em contato com outras crianças, no ambiente escolar, por exemplo, começam a ser criticados e poderão sofrer algum tipo de trauma por isso. 
     Esse tipo de dislalia também pode ocorrer com filhos de estrangeiros que em casa, usam a língua nativa, o que obriga a criança a ter ao mesmo tempo dois sistemas diferentes de articulação. 
     Na Omissão, temos as crianças que não pronunciam alguns sons como por ex.: "Omei, oa ola". -  (Tomei Coca-Cola).
     No Acréscimo ou Distorção, temos as crianças que introduzem mais um som. Deixam a língua entre os dentes ao emitirem os fonemas (s) e (z), deformando-os. Ex: "Oceano Atelântico" - (Oceano Atlântico). (S): sol, asar, peça, cebola, descer, aproximar, etc..e no caso do (Z): azedo, exame, asa, isento, etc. 
     Na Substituição, temos as crianças que trocam alguns sons por outros. Ex: "Telo a boneca!" - (Quero a boneca!). 
     No Gamacismo, temos as crianças que omitem ou sbstituem os fonemas "K" e "G", pelas letrinhas "D" e "L". Ex: "Tadeira" (cadeira); "Dato" (gato), etc...
     No Lambdacismo temos as crianças que pronunciam o L de maneira defeituosa. Ex: "palanta" (planta); "confilito" (conflito), etc.
     No Rotacismo, temos as crianças que substituem o "R" como faz o Cebolinha, personagem do Maurício de Souza que conhecemos. Ex: "Tleis" - (três); "tlabalhal" (trabalhar), etc...
E no Sigmatismo, temos as crianças que usam de forma errônea ou tem dificuldades em pronunciar as letras "S" e "Z" e às vezes, não conseguem nem soprar ou assoviar. Ex: "caça" (casa); "acedo" (azedo).

Disartria:

     Se trata de um problema de articulação que se manifesta na forma de dificuldade para realizar alguns ou muitos dos movimentos necessários à emissão verbal. Para essas crianças, a passagem de um movimento à outro, também é muito deficitário, e a fala disártrica poderá ficar mais lenta e arrastada, além disso, podem apresentar quebras de sonoridade quando ocorrem espasmos musculares. Portanto, a disartria, deve ser considerada como um problema de articulação que envolve distúrbios de ritmo e entoação. 
     Quanto às suas causas, tem origem em lesões no sistema nervoso ou em perturbações nos músculos que intervêm na produção de sons lingüísticos. No primeiro caso, as lesões alteram a estimulação e o controle dos nervos, provocando a má articulação e quando ela é severa, pode dificultar o reconhecimento da palavra.
      A disartria de origem muscular, é resultante de paresia, paralisia ou ataxia dos músculos articulatórios. Em muitas vezes, os erros disartricos tendem a progredir na medida em que o paciente apresenta maior dificuldade com o aspecto simbólico da fala e ao mesmo tempo que a palvra ou a sentença crescem em extensão. Vocábulos como "atentamente" e "episcopado metodista", são tão difíceis para a pessoa disártrica, que devem ser usados em testes de avaliação. Nas formas mais amenas, o distúrbio só aparecem quando o portador tenta falar com rapidez, em situações de tensão ou fadiga. 
     Esse problema é comum aos casos de paralisia geral, onde se manifesta associada a outros distúrbios de linguagem. Também em pessoas portadoras de paralisia periférica ou facial, em pacientes com tumores (malignos ou benignos), no cérebro, cerebelo ou tronco encefálico, ou ainda, nos que tem lesões  vasculares encefálicas. 

LINGUAGEM TATIBITATE:

          Para muitos pais, essa fala é considerada "engraçadinha", e  eles a estimulam na maior parte do tempo e exatamente por esse motivo, as crianças tendem a conservá-la, principamente porque elas não encontram outra forma de atenção e carinho, quando ganham um novo irmãozinho e sentem que estão perdendo  a posição de centro do universo familiar, vendo a atenção dos adultos desviada para o seu irmão. Nessas horas, o mundo dela começa a desmoronar e então , começa a apelar  por todos os recursos exagerando nas manhas, chupando dedo e se expressando através da linguagem infantilizada "tatibitate". É de ordem emocional e psicológica. 

 
RINOLALIA:

                    Se trata de uma ressonãncia nasal maior ou menor que a do padrão correto da fala. De ordem de problemas nas vias nasais, vegetação adenóide, lábio leporino ou fissura palatina.  Na escola, geralmente esse tipo de criança tende a ser ridicularizada pelos colegas, gerando um problema de relacionamento ou adaptação. Se o distúrbio for muito acentuado, torna a fala incompreensível. Nesse caso, pode provocar forte reação psicológica, fazendo com que a criança emudeça por perceber que não é compreendida. 

PROBLEMAS DE FONAÇÃO:

                   Se dá quando  a expressão de desejos, sentimentos ou necessidades é abalado por determinadas circunstâncias na vida de alguém, afetando o mecanismo de produção  de sons, impedindo que a expressão verbal se manifeste adequadamente.  São de ordem funcional quando impedem o controle dos sons, mas evolvem somente os órgãos periféricos. Se houver o comprometimento do sistema nervoso central, o distúrbio será orgânico. 
Na criança, geralmente é conseqüência de falta de harmonia e segurança no lar (fator psicológico): as que gritam muito tem voz alta e rouca; as que são manhosas e mimadas, têm voz anasaladas; as tímidas tem voz soprosa; infantilizada é a voz da criança que imita o irmão menor ou tem incentivo dos pais para falar dessa maneira. 
                     A voz em falsete é um distúrbio de fonação dos mais comuns. Trata-se de um timbre elevado e costuma acontecer com os meninos na época da adolescência, quando iniciam a mudança de voz. Quando muito acentuada, revelam muita ansiedade. Quando não corrigida a tempo, pode perdurar por muitos anos. Já no caso da AFONIA, é típico das meninas, começando com uma rouquidão e evoluíndo até o desaparecimento total da voz, porém, a articulação, permanece inalterada. Esse distúrbio também se agrava na adolescência e pode manter-se indefinidamente. 
                     Esses problemas de fonação, podem se apresentar acompanhados de pronúncia defeituosa de alguns sons, como M em vez de B; N ao invés de D. Se houver anomalias no céu da boca, os sons sibilantessempre serão prejudicados. 
A voz monótona é incapacidade de inflexão, podendo aparecer juntamente com enfraquecimento da capacidade auditiva. É de origem orgânica, causada por doenças do sistema nervoso central. 

AFASIA:

                      Falhas  na compreensão e na expressão verbal, relacionadas à insuficiência de vocabulário, má retenção verbal, gramática deficiente e anormal, escolha equivocada de palavras. Podem ser de ordem emocional, sistema visomotor, linguagem(falada, escrita, auditiva, visual). Relaciona-se com a incapacidade para relacionar o que é percebido com o seu significado, ou ainda, de transformar o pensamento em forma de expressão. 
Tipos de Afasia: Sensorial ou receptiva: Pessoas que vêem e ouvem, mas não compreendem a linguagem falada ou a linguagem escrita.
Motora ou Expressiva: Pessoas incapazes de falar ou escrever adequadamente, mas o aparelho fonador não está paralisado. 
Conceitual: Pessoas que não conseguem encontrar palavras nem formular conceitos;
Global ou Mista: Pessoas que apresentam todas as formas de linguagem afetadas. 
Não-fluente: Pessoas que tem dificuldade para iniciar  a fala e para produzir nas seqüências articulatórias e gramaticais. 
Fluente: Pessoas que articulam e produzem seqüências grandes  de palavras em construções gramaticais variadas, mas tem dificuldade para encontrar os vocábulos. 

Ocorre quando:
  • a criança ouve a palavra mas não a interioriza com significado;
  • a criança apresenta gestos deficientes e inadequados;
  • demora para compreender o que é dito;
  • confunde a palavra ou frase com outras similares;
  • tem dificuldade de evocação, exterioriza por ausência de respostas ou tentativas incompletas para achar a expressão ou emissões que a substituem.
Agnosia: Incapacidade de ligar a palavra percebida a seu significado, não interpretando as sensações recebidos pelo sistema  nervoso. Se tiver agnosia auditiva, é incapaz de interpretar qualquer som. Só interpreta a palavra falada e os sons musicais. 
Apraxia: incapacidade de relacionar qualquer experiência  com o ato motor correspondente. O indivíduo não consegue ligar a palavra, a atos, impossibilitando a execução de movimentos  coordenados. 
Não apresentam deficiencia mental, porém, não compreendem o que ouvem. 

Há ainda, inúmeros outros PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM  QUE OCORREM NA LEITURA, NA ESCRITA E NA MATEMÁTICA;  Nos distúrbios de leitura,  temos as dificuldades em memória, motricidade, esquema corporal, soletração, e distúrbio topográfico. 
Na leitura oral, temos as dificuldades de discriminação visual, dificuldades na discriminação auditiva, na leitura silenciosa, na compreensão da leitura, dislexia, disgrafia, disortografia, erros de formulação de sintaxe, discalculia. 

Dos DISTÚRBIOS PSICOMOTORES,
Instabilidade psicomotora;
Inibição Psicomotora;
Sinsinesia;
Lateralidade cruzada;
Imperícia;
Síndromes variadas;

Distúrbios da Saúde Física

Distúrbios do Comportamento :
Autismo;
Agressividade;
Medo;
Fobia Escolar;
Cume;
Timidez;
Fantasia;
Déficit de Atenção com Hiperatividade;
Déficit de Atenção sem Hiperatividade;
Síndromes variadas;
Sexualidade;
Autismo Infantil;
Problemas Familiares;

A criança excepcional: Deficiente mental
Superdotada;
De aprendizagem lenta.
 
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO:
 
As causas do TDA e do TDAH, não são conhecidas, porém, é sabido que existem componentes genéticos,  vez que portadores destas condições, tem parentes próximos igualmente afetados. Uma das características básicas e importantes, demonstradas pelo indivíduo portador, é a dificuldade em se concentrar  em determinada tarefa por um período de tempo considerado normal para sua idade, estado de desenvolvimento, além da presença de uma evidente dificuldade no contrle dos impulsos.
           Geralmente, as informações dos pais, em boa parte dos pacientes com este tipo de problema, relatam que seus bebês eram agitados, irritadiços e sujeitos a cólicas na primeira infância. Os distúrbios de sono são frequentes e conciliar o sono, é mesmo uma tarefa muito difícil. Geralmente o sono é agitado, interrompido, despertando prematuramente, com presença muitas vezes de enurese noturna.  À medida em que a criança vai ficando mais velha, esse quadro fica mais saliente, demonstrando um quadro de hiperatividade, fazendo com que a criança se movimente muito, mude frequentemente de tarefas e não consiga se concentrar em uma tarefa por período prolongado de tempo. Atividades com atenção concentrada, não agradam os portadores desse problema, procurando outros tipos de atividades, e em geral, físicas.
 
DESATENÇÃO:
 
  •        Freqüentemente não presta atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades escolares, de trabalhos ou outras;
  • Tem dificuldades para manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas;
  • Freqüentemente parece não ouvir quando lhe dirigem a palavra;
  • Costumam a não seguirem instruções e não terminam seus deveres escolares, tarefas domésticas ou deveres profissionais;
  • tem dificuldades para se organizar e organizar tarefas, atividades, etc...
  • Reluta em envolver-se em atividades que exijam esforço mental constante;
  • Sempre perdem coisas necessárias para atividades em geral;
  • É facilmente distraído com estímulos alheios à tarefa;
  • Apresenta esquecimento em atividades diárias.

HIPERATIVIDADE:

  • Com freqüência agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira;
  • Abandona sua cadeira em sala de aula ou em outras situações  nas quais se espera  que permaneça sentado;
  • Corre ou escala em demasia situações nas quais, isso é inapropriado;
  • Tem muita dificuldade para brincar ou se envolver silenciosamente em atividades de lazer;
  • Com freqüência, está  a "mil por hora" e fala em demasia.

IMPULSIVIDADE

  • Dá respostas  precipitadas antes de as perguntas terem sido completadas;
  • Com freqüência tem dificuldade para aguardar sua vez;
  • Sempre interrompe ou se mete em assuntos "de outros".

 

Existem várias condições médicas nas quais, ao lado dos sinais e sintomas que as caracterizam, podemos encontrar também o quadro do TDA ou do TDAH, e entre as mais comuns, eu poderia citar a Síndrome do X-frágil, Autismo, Síndrome de Tourette, Síndrome de Turner, Síndrome de Angelman, Neurofibromatose, Anemia falciforme, Fenilceton[uria náo tratada, Síndrome de Noonan, Síndrome de Williams, a exposição intra-uterina ao álcool, a exposição intra-uterina à cocaína, a intoxicação pelo chumbo, complicações  perinatais, o ratamento da leucemia por radiação, bem como vários problemas médicos gerais, tais como hipertireoidismo, hipotireoidismo e Encefalites.

AUTISMO INFANTIL

     É um distúrbio do desenvolvimento, de causas neurobiológicas, que se caracteriza por dificuldade ou incapacidade para interagir com outras pessoas, ausência ou grande comprometimento das habilidades de comunica;áo e pela presença de comportamentos repetitivos e estereotipados. Boa parte dos indivíduos com autismo, apresentam hiperatividade e por isso mesmo, encontramos crianças com o diagnóstico de TDAH que na verdade, são Autistas.

        Pacientes portadores de TDA e TDAH, também podem apresentar quadros como ansiedade, depressão, desordem oposicional e agressividade. A presença destas condições psiquiátricas, modificará o quadro clínico inicial.

Qualquer dúvida à quaisquer dos tópicos aqui explícitos, por favor, não hesitem em enviar seu e-mail ! 

Saliento que aqui é só uma pequena explanação dos inúmeros problemas de aprendizagem que ora, existem, e que jamais, nenhum deles devem deixar de serem tratados por profissionais quando necessário. A presença de um diagnóstico sério, é sem dúvida a melhor maneira para se utilizar de um tratamento. Quanto mais cedo identificar os problemas, melhor chances de cura ou de tratamento. 
Alguns problemas e síndromes, são genéticas e portanto, necessitam de fármacos. Outros, serão necessários colegas como Psiquiatras, Fonoaudiólogos, Psicólogos para que associados ao Psicopedagogo, possam fazer um trabalho intenso e global para acompanhar e tratar melhor. 
Família, Escola e Profissinais são parceiros e sem isso, nenhum tratamento é tão acertivo. Não adianta empurrarmos todas as deficiências escolares ou familiares para os profissionais, porque jamais estes poderão fazer o lugar de quaisquer uma das colunas de sustentação para formação da identidade da criança. 
Os pais,  podem e devem pensar em serem mais presentes para que os problemas de aprendizagem não indiquem um problema de ordem emocional mais severo, e para que a criança forme sua identidade de forma mais saudável possível. 
Não adianta recompensar os filhos da ausência dos pais, com bens materiais se eles não vierem com seus significados reais, com carinho, presença e valores idôneos. 
Nesses 20 anos de profissão, pude visualizar muitas coisas erradas que ajudam a reforçar comportamentos deficitários, problemas emocionais e afetivos e de relacionamento e por isso mesmo, acho de extrema importância, vermos essa questão com clareza e objetividade para não continuarmos a cometer os mesmos erros. 
Aprender a ser pai e mãe, é algo que só se conquista sendo de fato o que o nome requer e em uma sociedade como a nossa, onde a necessidade pelo trabalho  é tão grande, repensar seriamente nas questões dos filhos no posicionamento familiar, social, escolar e cultural, são bases primordiais para uma família unida e saudável.