É importante salientar aqui, que para cada problema de aprendizagem, distúrbios ou síndromes, um comportamento deverá ser adquirido em pró do bem-estar de todos que convivem com pessoas portadoras ou os que portam esses problemas. É fundamental que se busque profissionais qualificados para que detectem o real problema por meio de um diagnóstico sério, buscando um tratamento mais específico e eficaz.
Se decidido o de fármacos, este profissional deverá ser capacitado para poder prescrever e indicar o tratamento adequado, e no caso do psicopedagogo, trabalhando juntamente à psiquiatras, psicólogos e outros...
Para todos os tipos de problema de quaisquer natureza, é importante que os pais e familiares saibam as regras gerais para melhor atenuar os problemas e atenuar os sintomas que cada um pode gerar.
Não superproteger seus filhos;
Não discrimiar;
Muitas vezes, o convívio com outras crianças com a mesma faixa etária ou animais domésticos, são fundamentais para uma grande melhora ou cura;
Não demonstrar impaciência ou relutar para manter contato com esses indivíduos;
Não dar-lhes apelidos ofensivos ou nomes que venham a intensificar ainda mais um trauma ou comportamento negativo quanto ao problema que possua;
Encoraje-o a ser um ser social, escolar e familiar;
Aceite-o, pois, ele costuma a ser rejeitado, e na realidade, precisa de ajuda para adquirir confiança em si;
Trabalhe um ambiente harmonioso, com carinho, atenção e calor humano; evite tensões, ordens ou disciplina militar;
Dê a chance para que o indivíduo possa interagir da melhor maneira que a ele lhe convir, desde que monitorados e objetivados;
Não fale por ele, mas crie sempre um ambiente onde os estímulos físicos e emocionais o levem a querer se expressar sem pressa, sem frustraçõe;
Tente sempre agir com normalidade onde quer que esteja, ainda que ele tenha o mais complexo problema, porque esses indivíduos, em grande maioria, sentem e visualizam tudo e processam de forma a positivar ou negativar suas questões internas, favorecendo ou não suas condições para superar ainda que em partes, os problemas que portam;
É importante observar em casa o comportamento e como a criança lida com o aprendizado e suspeitando de algo, perguntar na Escola, o que os professores e funcionarios tem notado. Verificar quanto tempo isso vem ocorrendo e passando de 6 meses, peça um encaminhamento por meio da escola, ou leve a um especialista para que se faça os diagnósticos para tratamento.
Há problemas que necessitam fundamentalmente dos fármacos, e outros, não. Não são os pais que escolhem se farão uso ou não dos mesmos. O problema em si é que exigirá o direcionamento farmacológico ou somente terapêutico. Em alguns casos, faz-se-á, uso dos dois métodos.
O que exemplifico aqui, são apenas as idéias principais dos distúrbios para que possamos lidar melhor sem tantos mitos ou medos, mas apenas conhecendo e favorecendo o melhor para o portador dos distúrbios e para os que com ele convivem.
Exerça sempre em uma atividade familiar pelo menos 2 ou 3 vezes na semana com seus filhos, com atividades próprias para a faixa etária;
Vá ao teatro, cinema, piqueniques, lanchonetes, restaurantes, parques, zoológicos, viagens, etc... Discuta sobre o que fora visto, assistido, participado. Estimule atividades no meio do dia, antes do colégio com quebras-cabeças, dominós variados, jogos de computador, com mini-lousa para a escrita; atividades de pintura em tela, fotografar tudo que quiser sempre e discutir sobre os gostos e desgostos do que fotografou; ir fazer compras, comer juntos, saber as cores, comidas, jeitos, roupas, lugares que o indivíduo mais gosta para que a partir disso, criar um ambiente mais propício para o aprender.
Se os pais não tem tempo devido ao trabalho, procurar manter os finais de semana para estarem quanto mais tempo juntos, melhor. Nos dias de semana, separe ao menos 30 minutos diários para perguntar como foi o dia da criança, dando-lhe atenção, estando com ela para perguntar-lhe coisas mostrando que ela é importante, vistoriando agendas escolares e cadernos diariamente para que possa auxiliá-la quando necessário em suas atividades, ou descrever na agenda suas dificuldades em processar as atividades para que sirva de atenção aos professores para equiparar as observações na escola também.
Para os pais ausentes, crie um lugar específico onde a criança tenha um cantinho só dela com pincéis, blocos de desenho, puff, mesinha com cadeirinha, tapete normal ou de EVA, livrinhos para colorir, um rádio com cds de músicas infantis, um microfone com karaokê (se tiver), livros de leitura próprios para a faixa etária dela, fantasias, máscaras, brinquedos variados, brinquedos de montar, tintas guache, etc...Mantenha um livro de leitura sobre os contos de fadas, ou outros para ler toda noite para seu filho, independentemente do problema que ele tenha; Cante, coloque músicas variadas para que estimule a coordenação motora, ritmica, expressão corporal e verbal, dentre outras...
Não o rotule de preguiçoso, de relaxado , ou de quaisquer outros nomes NUNCA, principalmente antes de ter certeza que não se trata de um distúrbio de aprendizagem.
Todas as atividades aqui descritas, possuem um poder de desenvolver, agregar, habilitar e criar para o aprender. Não são somente "coisas a fazer", mas atividades que possam ajudar muito na reconstrução do ser para sua nova jornada, rumo à cura ou prevenção e tratamento de problemas de aprendizagem.
E lembre-se de que para cada problema, uma intervenção diferente e por isso é fundamental que haja a ajuda de um profissional habilitado.