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Como lidar com problemas de apdz. na escola?
Como lidar com problemas de apdz. na escola?

                                                          



Quando o professor  detecta alguma anormalidade após a verificação  dos fatores prováveis, é necessário, ainda, que se faça uma análise a respeito da permanência  das características apresentadas. A criança pode estar vivendo uma fase difícil, que será  provisória ou, dependendo de suas condições em superá-la, quando não se tratar de uma síndrome ou distúrbio.

     A educação especial ainda é uma utopia na realidade brasileira. Somente nas classes sociais altas, se consegue educar adequadamente uma criança com dificuldades de aprendizagem. Já na escola pública, o melhor a fazer é contar com seus próprios conhecimentos para detectar qualquer distúrbio, solicitar a ajuda dos familiares do aluno para que unidos, possam ajudar a criança a superar suas dificuldades.

     O estado de saúde é fundamental, primordialmente até os 3 primeiros anos de vida. Doenças debilitantes e carência alimentar nesse período são considerados os principais elos para aquisição da linguagem, pois, a privação protéica e vitamínica, provocam danos graves e irreversíveis.

     Não podemos esquecer de que até os 5 anos de idade, é normal falar errado, porém, quando essa característica persiste após a idade adequada, é que se torna necessário procurar um especialista. Muitas vezes, a mãe é a primeira a perceber a dificuldade e nesse caso, indica-se um fonoaudiólogo. Se suspeitar que a dificuldade na fala tem causas orgânicas, o fonoaudiólogo encaminhará a criança ao foniatra para que ele faça o diagnóstico e prescreva o tratamento necessário.

      Na escola, qualquer distúrbio da fala, atinge grande importância e deve ser detectado o mais cedo possível, porque os problemas orais, geralmente são transferidos para a escrita. 

Para que o professor possa detectar mais facilmente esse tipo de distúrbio em seus alunos, é fundamental reconhecer as principais características na identificação desse atraso na linguagem:

  • Deficiência no vocabulário;
  • Deficiência na capacidade de formular idéias;
  • Desenvolvimento retardado da estruturação de sentenças.
Já no caso da Dislalia, para que o professor possa ajudar a criança portadora, deverá ajudá-la a usar seus órgãos fonoarticulatórios de maneira adequada, com exercícios vocais.
Para a criança que possui linguagem muito infantilizada, não é bom que ela seja corrigida diretamente e no momento em que ela falar "errado", a melhor atitude será devolver-lhe a forma correta sem ter que forçá-la a repetir. 

Para os problemas de fonação, o professor deve proporcionar exercícios e situações onde a criança possa ter a oportunidade de dominar essas situações, adquirindo dessa maneira, mais segurança em si mesma , através de jogos recreativos, atividades artísticas, dentre outros, são muito eficientes. 

Para a Afasia: Os alunos que manifestarem características afásicas, devem ser encaminhados ao foniatra, que se encarregará da terapia, fazendo a correção de seus gestos, criando um significado e iniciando a linguagem. 

Para a aquisição da leitura e escrita, ao professor resta a responsabilidade de através de situações concretas, envolvendo objetos e o próprio corpo do aluno, com atividades motoras, preparar a criança antes de expô-la a atividades gráficas. 

Precisamos com urgência resgatar em nossas escolas, principalmente nas de Ensino Fundamental I e II, a prática da leitura por prazer, sem cobranças de entendimento de textos através de provas cansativas e acadêmicas. Toda escola, deveria ao menos uma vez por semana, propiciar às crianças o manuseio de livros em sala de aula para desenvolver os aspectos sensoriais, emocionais e intelectuais da leitura , de uma forma racional e dinâmica. A criança aprende a ler lendo e não passivamente, copiando inúmeras vezes uma palavra ou frase, e muito menos, através de cópias longas e exaustivas. 
 
 
                                                 
 
 
 
          O professor que deseja ajudar seus alunos, solucionando ou minimizando os problemas de linguagem, sabe que é necessário encaminhá-los para tratamento e colaborar nesse tratamento. Mas ele sabe também que o atendimento gratuito é sujeito a grande espera e que o nível econômico da maioria dos escolares não permite tratamento particular. Reconhece então que só através de um trabalho paciente e constante poderá prestar à criança portadora da DISLEXIA, a ajuda que ela tanto necessita. Você ainda pode: 
  • Estabelecer horários para refeições, sono, deveres de casa e recreações;
  • As roupas do disléxico devem ser arrumadas na seqüência que ele vai vestir para evitar confusões e preocupações à criança (simplificar usando zíper em vez de botões em camisas também, sapatos e tênis sem cordão e camisetas, idem).
  • Quando for ensinar a amarrar os sapatos, não fique de frente para a criança; coloque-se ao seu lado com os braços sobre os ombros dela;
  • Como a criança diléxica tem muita dificuldade para saber as horas, marque no relógio, com palavras, as horas das obrigações. Isso evita a preocupação da criança. 
  • Para os que tem dificuldades com direita e esquerda, uma marca é necessária. Isso pode ser feito com um relógio de pulso, um bracelete ou um botão pregado no bolso do lado favorecido, bem como bijouterias, um cordãozinho colorido, etc....
  • Reforçar a ordem das letras do alfabeto, cantando e dividindo-as em pequenos grupos;
  • Ensinar a criança a "sentir" as letras, através  de diferentes texturas de materiais, como areia, papel, veludo, sabão, etc....
  • Ler histórias e estórias que se encontrem no nível de entendimento dela;
  • No caso de crianças canhotas, instruí-las precocemente para evitar que elas assumam posturas pouco confortáveis e até prejudiciais como por exemplo, encobrir o papel que está realizando alguma atividade com a mão ao escrever;
  • Providenciar uso de lápis ou canetas grossas com película de borracha ao redor e que sejam de forma triangular;
  • A criança disléxica confunde-se com o volume de palavras e números com que tem de se defrontar. Para evitar essa situação, arranjar um cartão de aproximadamente, 8 cm de comprimento por 2 cm de largura, com uma janela no meio, da largura de uma linha escrita e comprimento de 4 cm. Deslizando o cartão na folha à medida que a criança lê, ele bloqueia o acesso visual para as linhas de baixo e de cima e dirige a atenção da criança da esquerda para a direita;
  • Explique à criança quais são seus problemas e tente restaurar a confiança do aluno em si mesmo;
  • Sente-se ao lado da criança e a auxilie no que for necessário, assim, ela também diminuirá o erro em posturas corporais;
  • Não o force a aceitar a lição do dia em forma escrita, tente os jogos e o lúdico para estimular ainda mais;
  • Evite submeter o aluno à pressão de tempo ou competição com outras crianças, porque o aluno vai concentrar-se em ser o primeiro e não em fazer corretamente a atividade. Ser o primeiro, deve ser entendido como algo secundário enquanto que o primário é estar correto e seguro do que realizou. Assim evitaremos uma série de fracassos  e experiências amargas;
  • Seja flexível em relação ao conteúdo - Tente outra abordagem quando algo já perdeu o estimulo;
  • Fique ciente da possibilidade de a criança disfarçar seus erros, como ex. caligrafia ilegível, etc...
  • Use a crítica de uma maneira construtiva- Mostre sempre as razões do erro e as maneiras de evitá-lo e superá-lo;
  • Estimule a criança a escrever em linhas alternadas;
  • Certifique-se de que as instruções para determinadas tarefas de casa, sejam entendidas pela criança;
  • Peça aos pais para que releiam as instruções da tarefa de casa;
  • Não corrija lições com lápis ou canetas vermelhas;
  • Procure identificar  áreas de interesse da criança, por ex. não tire o estímulo da leitura das histórias em quadrinhos se a criança aprende através delas, etc...
  • Encontre livros de leitura que interessem a criança mesmo que eles sejam complexos para a sua habilidade e que ao mesmo tempo, de alguma forma,  ainda consigam manter sua atenção. 
Disortografia: a memória visual da cirança que apresenta disortografia, deve ser estimulada constantemente. Isso pode ser feito através  de quadros onde constem as letas do alfabeto, as famílias silábicas e os números para que ela possa utilizá-los enquanto faz seu trabalho escrito. 

Outros problemas de aprendizagem que citei em "Alguns problemas de aprendizagem e sintomas", são mais complexos e é necessário verificar caso a caso antes de recomendar atitudes no auxílio às patologias. Muitas vezes, ao invés de ajudar, podem piorar se não forem entendidas minuciosamente dentro de cada vivência de seus portadores. Nesses casos, encaminhamento para que o profissional identifique a patologia e possa fazer as intervenções terapeuticas, bem como a orientação familiar é fundamental.